MOAB
Hoje cedo, os EUA, por ordem de seu Presidente Donald Trump, atacaram contra um reduto do grupo Estado Islâmico no leste do Afeganistão, com a mãe das bombas MOAB (Massive Ordnance Air Blast) e chamada de a “mãe de todas as
bombas”. As imagens embora seja de câmera térmica são impressionantes.
A MOAB é um artefato de 9,8 toneladas, não-nuclear mais potente do arsenal americano.
Abaixo um uso dela na época da caça a Bin Laden em Torá Bora.
É a primeira vez que esta bomba desenvolvida na guerra no Iraque é utilizada em combate.
– Qual a potência da MOAB? –
O artefato de 9,8 toneladas é a bomba não-nuclear mais potente do arsenal americano, considerada pelo site especializado em defesa GlobalSecurity.org como uma bomba “enorme, potente e de alta precisão”.
A bomba contém 8,48 toneladas de explosivos H6, detalha a página, ou seja uma potência explosiva comparada a 11 toneladas de TNT.
Com uma extensão de 9 metros e um metro de diâmetro, segundo a GlobalSecurity.org, é a maior arma jamais concebida e guidada por satélite e jogada de um avião. A Popular Mechanics assinala que pesa tanto quanto um caça de combate F-16.
Guiada por GPS, foi lançada da rampa traseira de um avião de transporte do tipo C-130. Está equipada com paraquedas para desacelerar sua descida, com o objetivo de poder ser jogada de uma grande altura dando aos pilotos tempo suficiente para se distanciar.
Concebida para detonar logo depois de bater no solo, tem uma fina carcaça de alumínio para que a onda expansiva, que pode atingir 150 metros, segundo a wired.com, seja a mais ampla possível.
Hans Kristensen, especialista da Federação de Cientistas americanos, especializada na vigilância do arsenal militar dos Estados Unidos, afirma que a MOAB tem uma potência equivalente a 1/30 avos da atual menor bomba nuclear americana, a B61-12.
– Quem a fabricou? –
Foi desenvolvida em 2002-2003 pela companhia de defesa americana Dynetics, com sede no Alabama, em associação com o laboratório de pesquisas da Força Aérea americana (AFRL), segundo o site da empresa.
A bomba foi criada em alguns meses com o objetivo de ser usada no início da guerra no Iraque.
Segundo a US Air Force, o último teste da bomba GBU-43 em 2003 provocou uma nuvem de pó e fumaça visível a mais de 32km.
– Por que foi lançada no Afeganistão? –
A Força Aérea dos Estados Unidos indicou que o objetivo era um complexo de túneis subterrâneos e covas no distrito de Achin, província de Nangarhar, reduto do EI na fronteira com o Paquistão.
Os Estados Unidos consideram que a zona está tão isolada que não havia civis.
É uma zona montanhosa, inacessível para as forças afegãs, ao norte das grutas de Tora Bora, onde o chefe da Al-Qaeda, Osama bin Laden, ser refugiou para escapar dos americanos no início dos anos 2000.
O uso de uma bomba com efeito de sopro como a MOAB apresenta uma vantagem nesse tipo de terreno.
“Sua onda de expansão pode passar entre as frestas até os últimos cantos das covas”, e demolir todas as estruturas em seu alcance.
Pelo menos 36 membros do Estado
Islâmico (EI) morreram no ataque em que os Estados Unidos utilizaram sua bomba
não-nuclear mais potente, a GBU-43, informou nesta sexta-feira o Ministério da Defesa afegão. Além disso, o
projétil destruiu uma importante instalação desse grupo terrorista. Fontes do
ministério insistiram em que o bombardeio não causou mortes entre os civis.
Abaixo o momento do lançamento visto de bordo do lançador.
Abaixo o momento do lançamento visto de bordo do lançador.
Um porta-voz do Ministério da
Defesa afegão, Muhammad Radmanish, indicou à EFE que “36 membros de grupos do
Estado Islâmico morreram e uma grande quantidade de munição e armas foi
destruída no bombardeio”.
O bombardeio com a GBU-43, um
projétil de 10 toneladas que mata com uma onda de pressão aérea, foi executado
na quinta-feira às 19h32 (11h em Brasília), no distrito de Achin, na província
oriental de Nangarhar, com a aprovação do presidente norte-americano, Donald
Trump.
Em um comunicado enviado à EFE,
outro porta-voz do Ministério da Defesa afegão, Dawlat Waziri, afirmou que um
importante refúgio e três esconderijos do Estado Islâmico foram destruídos pelo
impacto da bomba. Segundo o porta-voz, o grupo terrorista, que começou a atuar
no Afeganistão em 2015, usava esse esconderijo “para coordenar seus ataques
terroristas em diferentes partes da província”, que faz fronteira com o
Paquistão.
O principal grupo insurgente
afegão, que também combate o Estado Islâmico, criticou o ataque ordenado por
Trump: “O Emirado Islâmico [como se denominam os talibans] condena nos termos
mais severos este grande crime dos americanos e chama seus autores de
criminosos globais”, afirmou em uma nota seu porta-voz, Zabihullah Mujahid.
"A eliminação do Estado Islâmico é coisa dos afegãos, não dos
estrangeiros”, acrescentou.
O ataque ocorreu depois que o
Governo do Afeganistão afirmara nesta semana mesmo que o número de insurgentes
do Estado Islâmico no país é inferior a 400 e que no ano passado abateu cerca
de 2.500 membros do grupo, o que reduziu sua presença a somente duas das 34
províncias. A missão da OTAN no Afeganistão também informara na semana passada
que nos dois últimos anos reduziu à metade o número de membros do grupo
terrorista e em mais de 60% o território controlado pelo Estado Islâmico no
país.
Em 6 de abril, um porta-voz da
missão Apoio Decidido, da OTAN, capitão Bill Salvin, declarou que o Estado
Islâmico será derrotado no país asiático durante o próximo ano e que o
território afegão não se converterá em um lugar “seguro” para os combatentes do
grupo terrorista.
A MOAB é um artefato de 9,8 toneladas, não-nuclear mais potente do arsenal americano.
Abaixo um uso dela na época da caça a Bin Laden em Torá Bora.
É a primeira vez que esta bomba desenvolvida na guerra no Iraque é utilizada em combate.
– Qual a potência da MOAB? –
O artefato de 9,8 toneladas é a bomba não-nuclear mais potente do arsenal americano, considerada pelo site especializado em defesa GlobalSecurity.org como uma bomba “enorme, potente e de alta precisão”.
A bomba contém 8,48 toneladas de explosivos H6, detalha a página, ou seja uma potência explosiva comparada a 11 toneladas de TNT.
Com uma extensão de 9 metros e um metro de diâmetro, segundo a GlobalSecurity.org, é a maior arma jamais concebida e guidada por satélite e jogada de um avião. A Popular Mechanics assinala que pesa tanto quanto um caça de combate F-16.
Guiada por GPS, foi lançada da rampa traseira de um avião de transporte do tipo C-130. Está equipada com paraquedas para desacelerar sua descida, com o objetivo de poder ser jogada de uma grande altura dando aos pilotos tempo suficiente para se distanciar.
Concebida para detonar logo depois de bater no solo, tem uma fina carcaça de alumínio para que a onda expansiva, que pode atingir 150 metros, segundo a wired.com, seja a mais ampla possível.
Hans Kristensen, especialista da Federação de Cientistas americanos, especializada na vigilância do arsenal militar dos Estados Unidos, afirma que a MOAB tem uma potência equivalente a 1/30 avos da atual menor bomba nuclear americana, a B61-12.
– Quem a fabricou? –
Foi desenvolvida em 2002-2003 pela companhia de defesa americana Dynetics, com sede no Alabama, em associação com o laboratório de pesquisas da Força Aérea americana (AFRL), segundo o site da empresa.
A bomba foi criada em alguns meses com o objetivo de ser usada no início da guerra no Iraque.
Segundo a US Air Force, o último teste da bomba GBU-43 em 2003 provocou uma nuvem de pó e fumaça visível a mais de 32km.
– Por que foi lançada no Afeganistão? –
A Força Aérea dos Estados Unidos indicou que o objetivo era um complexo de túneis subterrâneos e covas no distrito de Achin, província de Nangarhar, reduto do EI na fronteira com o Paquistão.
Os Estados Unidos consideram que a zona está tão isolada que não havia civis.
É uma zona montanhosa, inacessível para as forças afegãs, ao norte das grutas de Tora Bora, onde o chefe da Al-Qaeda, Osama bin Laden, ser refugiou para escapar dos americanos no início dos anos 2000.
O uso de uma bomba com efeito de sopro como a MOAB apresenta uma vantagem nesse tipo de terreno.
“Sua onda de expansão pode passar entre as frestas até os últimos cantos das covas”, e demolir todas as estruturas em seu alcance.
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